terça-feira, 27 de maio de 2014

Qual é o limite dos padrões de beleza?

Em terra de chapinha, quem tem cachos é rainha

Foto: Reprodução

Qual é o limite dos padrões de beleza?

Conversa na fila do banco.

Mulher, se dirigindo a uma mãe e sua filha, uma menina de 3 anos:
- Nossa, como você é bonita. Seu cabelo é lindo, mas se você fizesse uma progressiva, ficaria maravilhoso!
A mãe, sem graça:                                                       
- É verdade, mas os cachos são tão bonitos.
- Sim, são macios também. Mas olha, se desse uma alisada, ela ia ficar mais bonita!
Enquanto isso...
- Mãe, vamos embora, quero assistir Peixonauta.
Esta conversa presenciada por mim mostra o quanto nós, adultos, somos bitolados por padrões de beleza e o quanto queremos passar isso a nossas crianças. A menina, que, aliás, é linda e tem um cabelo crespo maravilhoso, não quer, não precisa (e nem pode!) fazer alisamento. Tampouco quer deixar de ser criança para já virar gente grande e se preocupar com esta ditadura do que achamos ser beleza.  Sem falar no quanto esta atitude é prejudicial para a autoestima de uma criança,  que não irá se esquecer das vezes em que lhe falaram isso, quando se tornar adolescente.
A conversa me fez lembrar muitas outras meninas com menos de 7 anos, que, ao contrário desta,  já se preocupavam com dietas, maquiagem e alisamentos. Uma delas, inclusive, já havia parado de tomar refrigerante, pois engorda e causa celulites, e não sai de casa sem fazer uma chapinha. Com apenas 5 anos!
Sabemos que é na infância que a autoestima é desenvolvida e construída, portanto uma criança precisa de elogios para crescer e se tornar um adolescente saudável. No momento em que exigimos que uma criança seja o que ela não é para ficar mais bonita, automaticamente ela estará construindo a insegurança e a falta de aceitação própria, tão comuns nos adolescentes e adultos.
Diante disto tudo, me pergunto: qual é o limite dos padrões de beleza e da vaidade na infância? Por que eles precisam atingir crianças, que estão em processo de formação e mal sabem escolher um brinquedo? Crianças precisam ser crianças e não adultos precoces. A vaidade, em equilíbrio, é boa e necessária ao desenvolvimento de qualquer pessoa, mas exigir algo que ela não é, é simplesmente desconstruir sua autoimagem.
Se este comportamento afeta a muitas mulheres, (infelizmente, ainda), que fazem de tudo para manter em um determinado padrão de beleza, imagina para uma criança em processo de formação!
Acredito que antes de ensinar o que é bonito ou feio, deveríamos ensinar nossas crianças a se amarem, se aceitarem e serem como elas são.
Vamos mudar o nosso padrão de beleza? Que tal padronizar: ser bonito como se é?
                                                                                       
                                                                              


                                                               








segunda-feira, 26 de maio de 2014

Invitación

Es con inmenso placer que las/los invitamos a participar del “Encuentro Internacional Magdalena 3ª Generación – DNA – Arte y Identidad”.

El encuentro se realizará entre el 21 y 24 de Agosto de 2014 en Jundiaí/São Paulo – Brasil.

Las actividades que se desarrollarán serán:

- workshop intensivo dictado por Ana Woolf “Presencia e identidad” – partiendo del estudio de la anatomía del performer (teatro, danza, canto, narración...) hasta la construcción de un cuerpo escénico vivo “aqui y ahora”.

- Espectáculos
- Narración de historias.
- Exposición de artes visuales.
- Demostración de trabajos.
- Espacios para trabajos en proceso/creación,
- “Sarau”
- espacios abiertos de funciones/presentaciones de escenas de las participantes.

Solicitud de inscripción por email, informaciones y precios: magdalena3brasil@gmail.com


Dentro de esta propuesta vamos organizar el primer encuentro internacional Magdalena 3ª Generación – DNA – Arte e identidad. 
Serán cuatro días de uma inmersión en este universo de cambios y experiencias. Un espacio para compartir y reflexionar sobre nuestra responsabilidad como artistas en la sociedad. ¿Cuál es nuestro lugar en el arte? ¿Cuáles son las motivaciones de una artista para empezar a crear? ¿Cuáles son nuestras dudas? ¿Cómo construir un lenguaje personal y poderoso que dialoga con la sociedad? ¿Cuál es la importancia del legado Magdalena? ¿Cuáles son nuestras inquietudes como artistas dentro de nuestro contexto cultural? ¿Cuál es nuestra identidad creadora?